segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sala de Aula - Vitória Vasconcelos



Vozes indeterminadas se juntam em coro
A face infeliz da professora clama silêncio
O tédio paira sobre todos com assombro
Cada segundo mais parece um milênio

A cadeira de madeira machuca meus ossos
Preguiça me abraça como a uma dileta amiga
As lâmpadas fluorescentes cansam meus olhos
A monotonia me obriga pensar na vida

Risos de desdém, torturantemente, me cercam.
Uma menina sorridente, gentilmente me anima.
O movimento da cidade baila na janela
Eis aqui a minha chata e triste rotina...

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