
Meu coração sempre vira em cinzas
Ao ver tantos irmãos abandonados
Nas ruas, sem lar e sem comida.
Por todos os passantes, desprezados.
Sem uma gota d´água em meio ao inferno
São esquecidos e excluídos da sociedade
Sem ao menos um cobertor no chuvoso inverno
Apela pela quase morta e rara caridade.
Ninguém estende um olhar aos moribundos
Finge “despercebidamente”, que não os viu.
Ficam trancados no seu confortável mundo
Tentam esquecer o grito de apelo que ouviu
Com sua pequena e suja mão estendida
Espera, em vão, a piedade de alguém.
Com a esperança que as orações sejam ouvidas
Aguarda o advento de um doce bem.
Mas, a fé no bom Deus nunca morre.
Sabe que sob o olhar protetor Dele está
Que no perigo, o filho salva da morte.
Pois, Ele é o amigo que nunca lhe faltará.
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