Livrai-me! Sufocada estou desta vida entediante
Corro a procura de um feixe de luz, a liberdade
Já não me interessa ouvir as mentiras e verdades
Não temo o caminho que de mim está diante.
Procuro desesperadamente umas "gotas de vida"
Quero embevecida, ingeri-los com voracidade
Julgo ela ser a mais deliciosa e doce bebida
Ébria dessa bebida, irei encher de brava coragem.
Tédio, tédio! Fujeis e ausentai na minha presença
Não vedes que me torna infeliz constantemente?
Sei que com lamento, tu irás sentir minha ausência
Pois bem sei que devorar-me é o que tens em mente
Ó maldita solidão! Larga-me desse teu abraço amargo
Tua presença é sinal da ausência de uma companhia
Deixe-me em paz, poupai meus olhos deste teu sorriso falso
Me presenteias somente com a indesejável monotonia
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