quinta-feira, 22 de março de 2012

Madrugada - Vitória Vasconcelos


Sentada, meus olhos voltam para o céu da noite
À contemplar as nuvens e a infinita beleza do ceú
Nos meus ouvidos, escuto Jeff Buckley, quão doce
A gotejar lentamente pingos dourados de mel

O ceú, brinca na imensidão, de desenhar com a nuvem
Sugiro que ali é um monstro, pronto para me devorar
Logo se perde e some, novas massas de algodão surgem
A madrugada, devagar no ceú, começa a derramar.

Um frio noturno dança a agitar o verde da natureza
A cadeira de balanço cessa de mover-se, estática
Deleito desse último momento e observo sua beleza
Viajo na minha imaginação, coisa pouca rara
Lucy no ceú com diamantes a brincar nas estrelas

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