quinta-feira, 14 de junho de 2012
Louca - Vitória Vasconcelos
Sou aquela que estou voando enquanto vocês andam
Eu que cruzo os braços durante saudação nazista
Diferente de vocês, olho para luz que da fonte emana
Que em meio ao caos, conservo-me um tanto otimista
Sou como fonte de água que jorra e transborda
Não como uma bacia d'água, parada e paralítica
Não procuro ser normal, isto muito me incomoda
Quero ser louca e viver intensamente esta curta vida
Não me importo com comentários e as zombarias
Pobres infelizes são eles que, alienados, são vazios
Sou a louca que na rua, ao violão, canto às 2 da matina
Sempre novo e transformado, quero ser como um rio
Sou aquela que num salão vazio, baila sozinha
Rodopio, cantarolo, giro meu corpo rumo à liberdade
Escutando Mutantes, voou livre e colorida
Fugindo incessantemente dos padrões da normalidade
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