quinta-feira, 10 de março de 2011

Modismo e alienação na juventude


Toda vez que abrimos nossas televisões, encontramos besteiras e mais besteiras, uma atrás da outra. Progamações feitas para alienar jovens e crianças, e até adultos com seu conteúdo vergonhoso e indecentes. Vemos como nossos jovens mudaram após a chegada dessa idiotices, vemos nos seus olhos a infelicidade e angústias que são disfarçadas com falsos sorrisos, gostam de tais coisas para não ficar fora do destaque, da moda e serem chamado de careta e tornar-se avulso entres os jovens modistas de hoje. Vemos neles tristezas e melancolia, um pedido de atenção acompanhado de comportamentos bizarros para serem notados.
Eles são doentes, não se importam com a vida e por isso, gostando de sensações momentâneas, conseguem atenção de jovens modistas e alienados que parecem girrasóis, sempre acompanhando e em direção da moda e sensações. Vejamos nossa música, que grande baderna! Temos vergonha de tais bandas e cantores, principalmente os nacionais. Abrimos os olhos e choramos por viver em uma geração tão estranha e sem objetivos. Sem sonhos, sem suor, sem originalidade, sem alegria, sem liberdade... Um geração regada de um rock de péssima qualidade, sem idéais, sem sorrisos, sem pensamentos. Olhemos para aquelas revistas teen's e vemos a gigante imbecilidade que cerca a mente dos adolecentes. Quanto lixo eles consomem!!!
Se você mostra uma foto de Jonh Lennon ( 1940 - 1980) eles acreditam ser o Harry Potter. Se você não gosta das mesmas coisas e não tem o mesmo gosto, eles isolam você e lhe ridiculizam. Entra o Bulling.
E a grande deformadora de nossos jovens é a mídia, que adoeçeu o nossos jovens. Isso é antigo.
Na decáda de 60, querendo que os jovens desviassem a atenção das mudanças que ocorriam no mundo e impedindo que eles protestassem, usassem a cabeça e tivessem senso crítico, a mídia começou a lançar bandas, escritores etc que voltassem a mente de nossos jovens para aquelas "singelas letras de amor " que até hoje tem o mesmo padrão. Você é meu amor, não me deixe, quero sempre de amar, ama-me e blá blá blá. Apesar de muitos jovens não terem caido nessa armadilha, uma boa parte sim e temos o que vemos hoje. Jovens sem previsão de um futuro digno e desorientados.
Sinto vergonha que viver numa geração onde o rosto bonito e aparência é fundamental. E a inteligência e a verdade beleza interior é esquecida. Onde a música é motivo de risadas, onde o humor é sem originalidade, onde os livros não cativam o leitor com uma boa história ou conteúdo, onde o senso crítico foi extinto.
Uma geração de memória curta, só lembram de quem estão sempre na mídia e colocam no fundo do baú os gênios atuais e de antes que tinha uma mensagem a passar. Quem é Elis Regina? Chico Buarque? John Lennon? The Doors? Beatles?( apesar de manter sua populariedade até hoje) etc.
Uma geração desprezível...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ruas - Vitória Vasconcelos


Quando acontecerá novamente?
Que as mesmas pessoas se encontrarão
Tem pessoas vazias e inocentes
Ou duras e sem um coração

Quantos pensamentos lhe ocorrem
Quantas histórias para contar
transitam-se na mesma rua
para enfim, a morte fria encontrar

Quanta gente face a face
Sem ao menos se falarem
Nunca se olham, tão caladas
Rumam para um destino a lhes esperar

A morte não é nada - Santo Agostinho


"A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me dêem um nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem por mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Por que eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi"
Texto atribuído a Santo Agostinho

quinta-feira, 3 de março de 2011

Eu - Florbela Espanca


Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!…

Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Um pouco de filosofia...


"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."